segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Por Enquanto, é tudo.


Bem, por mais que ainda diga, por mais que ainda tente, por mais que ainda queira... Nada mudou, nem está perto de mudar.

Por quanto tempo teremos que provar, mais, e novamente que o justo que poucos pregam, seja tão injusto que nem forças temos para lutar?

Quanto terei eu que provar dessa injustiça? Quanto ainda me falta sofrer da dor da impunidade para que a lei seja vista, aliás, revista?

Será que é impossível ver que a cada dia sofremos mais, lamentamos mais, choramos mais, morremos demais... Sentados, inertes, certos ou não nos escondemos atrás do comodismo, do pessimismo, enquanto a vontade de justiça se esvai junto com os sonhos, junto com alegria, e assim nos tornamos presas fáceis da corrupção, da injustiça e do abandono.

Assim somos por sermos distantes, distantes de nós mesmos, de nossos vizinhos, do que acontece no mundo e vivemos do que acontece ao redor do “nosso próprio mundo”, também somos diferentes, e muito mais indiferentes. E as indiferenças aparecem justamente quando mais precisamos de nós, quando precisamos ser mais juntos do que isolados.  Há falta de apoio as tentativas de protesto, há falta de humanidade nas tentativas de ajuda, há falta de interesse nas tentativas de corrigir os erros, há falta de caráter nos nossos governantes, há falta de vontade em ser feliz.

E então senhores (as)? Por quanto tempo?  Por quanto tempo ainda teremos que bater nas mesmas teclas? Por quanto tempo seremos infelizes, calados, covardes? É esta a herança que deixaremos para nossos filhos? Impunidade, corrupção, violência, preconceito, miséria, fome, injustiça? Por quanto tempo viveremos e veremos tantos brasileiros *sem eira, nem beira?

Por quanto tempo serei prisioneiro em minha própria casa? Por quanto tempo terei que me esconder de balas perdidas? Por quanto tempo terei de me sentir inferior?Por quanto tempo terei o peso do mundo em minhas costas? Por quanto tempo terei que me defender da justiça, dos bandidos e da polícia?
Por quanto tempo?? Por quanto...?? Por...??...?? ...FIM.

Façamos algo, antes que nossa esperança padeça sob a sombra da impunidade e a covardia da sociedade.


”Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.
Elisa Lucinda

*Significa pessoas sem bens, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado , então construíam somente a tribeira ficando assim "sem eira nem beira"  Fonte: Mulher Virtual


Um Grande Abraço.
Bons Ventos!!

Zélio Marulo Jr.
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4 comentários:

  1. mas sempre da pra começar de novo, nao se esqueça e nao desista =)

    http://www.mova-me.blogspot.com/

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  2. è verdade, por quanto tempo devemos viver com medo e fazendo perguntas desse tpo, né?;

    ter que ver na tv como devemos nor portar para sermos bons...

    gostei do texto
    parabéns

    http://www.umcontoemeio.blogspot.com/

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  3. Bom falando do comentário de filipe acho que na programação local de TV não ensina nada que presta.....

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  4. Isso é complicada e vai muito da personalidade das pessoas. Eu, por exemplo, sempre fui só e não tenho costume de me relacionar. Tenho meu mundo particular e é dentro dele que vivo meus sonhos e produzo o que sinto.

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